A vida que escolhi, se foi
Com toda a contenção e mornosidade confortável
Com todo meu histórico, minha história, meu sobrenome, meu amor verdadeiro e institucional
Doeu, mais por ti do que por mim, a dó de uma vida tão rica em si, ir-se assim, nos deixando órfãos de tanta riqueza em um ser humano!
Não, não estava nos planos…
E agora, chorando, num momento de reclusão, de contidão
Em que pra qualquer possibilidade se diz: não
Veio a VIDA, sempre ela, dizer: que tal mudar de vida?
Aquela vida que outrora a inspirou, era um espelho de um pai, supostamente inteligente e expansor
Que tal agora uma vida, cheia de VIDA!
Que tal ajudar essa vida a viver ainda mais?
Começa assim: nada demais, conversas banais
Depois te envolve, te devolve, a vontade de viver
As bobagens, e não essa bobagem do quem quero ser
Você já é quem é, já faz um tempo, e ainda se escondendo
Para com isso, corre pro vento, aquele seu amigo que te relembra
De tempos e tempos
Da alegria dos momentos
Curte a nova vida, pra curtir a mesma VIDA
Ainda que talvez não seja essa, nem aquela
Ainda que esteja dentro
Que tal essa vida?
Ah, não é tão esteticamente bonita, é boba, boba, boba
Responsavelmente boba
E me faz lembrar que são as pequenas bobagens alegres que tornam a VIDA boa.
Bem vindas, nova vida e VIDA !